Com o avanço da Internet das Coisas (IoT), surgem milhares de novos dispositivos a cada dia: sensores, câmeras, medidores, assistentes virtuais, wearables, entre outros. Todos eles precisam estar conectados à rede para funcionar de maneira eficiente e integrada. Porém, com o esgotamento do protocolo IPv4 — que já havia atingido seu limite de endereços em 2015 —, surgem diversos desafios técnicos e operacionais, como a limitação de escalabilidade, conflitos de endereçamento, e maiores dificuldades de roteamento e conectividade em tempo real. O IPv6, com sua capacidade quase infinita (cerca de 340 undecilhões de endereços), representa uma solução robusta para o novo cenário da IoT. No entanto, sua implementação envolve desafios práticos, como a migração de redes legadas, a configuração adequada dos dispositivos e a segurança no novo protocolo. Assim, compreender o impacto do IPv6 é essencial não apenas do ponto de vista técnico, mas também estratégico, já que ele permite o crescimento sustentável da infraestrutura digital que alimenta cidades inteligentes, sistemas de transporte, saúde conectada e muito mais.