Caso: a Áugure, empresa de software médico com 120 funcionários, enfrentou estagnação de mercado e baixo engajamento de funcionários. Uma pesquisa interna revelou que 73% dos colaboradores estavam insatisfeitos com o modelo de gestão vigente, considerando-o hierárquico e limitante. As taxas de rotatividade aumentaram, especialmente entre profissionais de alta performance, enquanto os concorrentes ganhavam espaço no mercado.
O CEO Rogério, após análise cuidadosa, decidiu implementar uma profunda transformação na cultura organizacional através de um novo modelo de gestão de talentos humanos. A iniciativa encontrou forte resistência do diretor de Engenharia, Carlos, que não compreendia por que a gestão de talentos estava sendo priorizada em vez de investimentos diretos em tecnologia.
Para superar essa resistência, Rogério realizou workshops de sensibilização onde apresentou cases de sucesso de empresas tecnológicas que aprimoraram seus resultados após investirem estrategicamente em seus talentos. Convidou também especialistas externos para compartilhar dados sobre a clareza entre o engajamento dos funcionários e a inovação tecnológica.
A implementação começou com projetos-piloto de equipes autogerenciadas em dois departamentos, com métricas claras de acompanhamento. Os resultados iniciais impressionaram até o mesmo Carlos — as equipes com maior autonomia apresentaram ideias inovadoras que não surgiram no modelo tradicional.
Gradualmente, o modelo foi expandido para toda a organização, com foco em: desenvolvimento personalizado de competências; autonomia com responsabilidade; reconhecimento baseado em contribuições reais.
Seis meses após a implementação completa, a Áugure registrou um aumento de 30% em produtividade, diretamente direcionado ao maior engajamento e motivação dos funcionários. A satisfação dos clientes cresceu 40%, impulsionada por soluções mais criativas e atendimento mais proativo. A rotatividade caiu 25%, representando economia significativa em contratações e treinamentos.
O caso da Áugure demonstra como o investimento estratégico em gestão de talentos pode transformar radicalmente os resultados de negócio, mesmo em empresas de base tecnológica onde há tendência a priorizar investimentos técnicos em detrimento do desenvolvimento humano.
