A qualidade do café brasileiro, principalmente com relação à bebida, constitui um dos problemas básicos com que se defronta a cafeicultura nacional. Até 1960, o Brasil era responsável por 70% do mercado cafeeiro mundial e atualmente esta participação caiu para 30% do café comercializado mundialmente. O consumo interno per capita do café também tem decrescido em função de sua qualidade inferior e pelo surgimento de uma consciência, entre os consumidores brasileiros, de não se sujeitarem em adquirir o resíduo da exportação. Portanto, a apresentação de um produto de boa qualidade é essencial para a comercialização do café nos mercados interno e externo, sendo resultado dos cuidados dispensados desde a colheita até a torração. Nesse processo, o preço está diretamente relacionado à qualidade do produto. Como consequência, a classificação qualitativa assume relevante importância em sua comercialização.