A citação apresentada destaca uma limitação real e atual da Computação em Nuvem diante das exigências da Internet das Coisas (IoT). Com o crescimento exponencial de sensores e dispositivos conectados – em fábricas, cidades inteligentes, hospitais, casas e até no agronegócio – torna-se urgente repensar as arquiteturas computacionais para que o processamento de dados seja mais eficiente, seguro e adaptável.
Nesse contexto, surgem arquiteturas como Edge Computing e Fog Computing, que trazem o processamento para mais perto da origem dos dados, reduzindo a latência e otimizando os recursos de rede. Essa mudança de paradigma exige não apenas inovação tecnológica, mas também visão estratégica. O profissional de Tecnologia precisa entender as necessidades do contexto em que atua e projetar soluções
que atendam aos critérios operacionais e ambientais apresentados. A proximidade entre o processamento e a fonte de dados pode ser vital em aplicações como carros autônomos, monitoramento em tempo real de pacientes em UTI ou em fazendas automatizadas. Pensar nesses cenários ajuda a compreender melhor o que está em jogo nas decisões de arquitetura de sistemas distribuídos.