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MAPA - HIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 54_2025

MAPA - HIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 54_2025

 

Caro (a) acadêmico (a) leia com atenção a reportagem abaixo:

 

QUILOMBOLAS NO BRASIL

 

Local isolado, formado por negros fugidos. Esta talvez seja a primeira ideia que vem à mente quando se pensa em quilombo. Essa noção remete-nos a um passado remoto de nossa história, ligado exclusivamente ao período no qual houve escravidão no País. Porém, os quilombos não pertencem somente a nosso passado escravista. Tampouco se configuram como comunidades isoladas, no tempo e no espaço, sem qualquer participação em nossa estrutura social.  Ao contrário, as comunidades quilombolas distribuídas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituição Federal desde 1988.

 

Quantos são; Onde estão;

 

De acordo com os resultados do Censo Demográfico 2022, a população quilombola residente no Brasil é de 1.330.186 pessoas vivendo no Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Ainda segundo o Censo 2022, a Bahia e Maranhão concentram metade (50,12%) da população quilombola do Brasil. Na Bahia, vivem 397.502 quilombolas (29,88% da população recenseada). Já no Maranhão foram recenseadas 269.168 pessoas (20,24% do total). Em terceiro e quarto lugar, vêm Pará (135.603) e Minas Gerais (135.315) que, somados, reúnem 20,37% da população quilombola do país.

Quilombos Contemporâneos

 

Quilombo é a denominação para comunidades constituídas por pessoas escravizadas que resistiram ao regime escravocrata que vigorou no Brasil por mais de 300 anos e só foi abolido em 1888. Os quilombos se constituíram a partir de uma grande diversidade de processos que incluíram as fugas para terras livres e geralmente isoladas. Mas a liberdade foi conquistada também por meio de heranças, doações, recebimentos de terras como pagamento de serviços prestados ao Estado e pela permanência nas terras que ocupavam e cultivavam no interior de grandes propriedades. Registram-se também casos de compra de terras tanto durante a vigência do sistema escravocrata quanto após sua abolição. O que caracterizava o quilombo era a resistência e a conquista da autonomia. A formação dos quilombos representou o movimento de transição da condição de escravo para a de camponês livre.

Os quilombos continuaram existindo e sendo formados mesmo após o fim formal da escravidão. A existência de quilombos contemporâneos é uma realidade latino-americana. Tais comunidades são encontradas na Colômbia, Equador, Suriname, Honduras, Belize e Nicarágua. E em diversos desses países – como ocorre no Brasil – o direito às terras tradicionais é reconhecido na legislação nacional. Os direitos das comunidades quilombolas também são assegurados na Convenção 169 Sobre Povos Indígenas e Tribais da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Brasil e por diversos países da América Latina.

As comunidades remanescentes de quilombo ou os quilombos contemporâneos são grupos sociais cuja identidade étnica até hoje os distingue do restante da sociedade. A identidade étnica de um grupo é a base para sua forma de organização, de sua relação com os demais grupos e de sua ação política. A maneira pela qual os grupos sociais definem a própria identidade é resultado de uma confluência de fatores, escolhidos por eles mesmos: de uma ancestralidade comum, formas de organização política e social a elementos linguísticos e religiosos.

Somente em 1988 – 100 anos após a abolição da escravidão – a Constituição brasileira reconheceu, pela primeira vez, a existência e os direitos dos quilombos contemporâneos. A Constituição de 1988 assegurou às comunidades descendentes de quilombos o direito à propriedade de seus territórios coletivos. No entanto, a efetivação do direito dos quilombolas às suas terras representa até os dias atuais um enorme desafio. A primeira titulação ocorreu sete anos após o reconhecimento pela Constituição Federal. Foi em novembro de 1995, quando o Quilombo Boa Vista tornou-se proprietário de seu território.

Disponível em: <https://cpisp.org.br/direitosquilombolas/observatorio-terras-quilombolas/quilombolas-brasil/>. Acesso em: 14 de agosto de 2025.

 

As comunidades quilombolas são compostas por grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra, rural ou urbana – que se autodefinem como quilombolas, a partir de relações com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias. Como estabelece a Convenção n. 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinada pelo Brasil, os povos tradicionais, por apresentarem uma organização social diferenciada, exigem um tratamento especial na atenção aos seus direitos, pois muitas vezes as políticas públicas para a maioria da população não os alcançam, surgindo demandas específicas para essas populações como, por exemplo, escolas rurais, acesso à saúde, direito ao território.

Neste âmbito, a proposta desta atividade MAPA consiste na elaboração de um PLANO DE AULA de História voltado para os anos finais da Educação Básica, cuja finalidade é promover o conhecimento e a valorização das comunidades quilombolas brasileiras. Esses espaços, historicamente constituídos como territórios de resistência, configuram-se também como lugares de memória coletiva e de preservação da cultura africana e afro-brasileira, sendo, portanto, fundamentais para a compreensão crítica da História do Brasil. O plano de aula deverá ser construído de forma a articular os conteúdos relacionados à escravização da população negra no país, destacando as condições históricas que possibilitaram a formação dos quilombos e sua relevância enquanto formas de enfrentamento ao sistema escravista.

Outro aspecto essencial a ser contemplado é a análise das manifestações culturais, sociais e políticas quilombolas, compreendendo-as como elementos fundamentais para a manutenção da identidade afro-brasileira. Ao valorizar tais práticas, o plano de aula deve evidenciar como elas contribuem não apenas para a preservação das tradições de origem africana, mas também para a afirmação da diversidade cultural que compõe a sociedade brasileira.

 

Seu plano de aula deverá ser desenvolvido obrigatoriamente no template específico para esta atividade MAPA (disponível na pasta Material da Disciplina). O tema da aula precisa dar condições para a construção de uma análise que coloque em pauta à relevância das comunidades quilombolas na atualidade. Para a elaboração deste plano de aula, você deverá seguir e desenvolver os itens e etapas listadas abaixo:

 

ETAPA 1

 

  1. Tema que será trabalhado:

O conteúdo escolhido precisa contemplar a BNCC do Ensino Fundamental (7º ao 9º ano). Seguem alguns exemplos de temas que podem ser trabalhados em seu Plano de Aula: (escolha apenas um tema).

7º ano:

A escravidão moderna e o tráfico de escravizados;

O cotidiano dos escravizados africanos na América Portuguesa;

Formas de resistência negra à escravização;

8º ano:

O cotidiano dos negros escravizados nos centros urbanos;

As Leis Abolicionistas e o processo de libertação dos escravizados;

A vida difícil dos recém libertos;

9º ano:

A questão da inserção dos negros no período republicano do pós-abolição;

Os movimentos sociais e a imprensa negra;

A cultura afro-brasileira como elemento de resistência e superação das discriminações;

  1. Ano/Série:

Informar em qual ano/série o conteúdo é trabalhado de acordo com a BNCC.

 

  1. Por que você escolheu este tema e como ele será desenvolvido de forma que haja uma conexão entre a temática e as comunidades quilombolas atualmente?

Enquanto futuro professor de História, sua abordagem deve estabelecer uma conexão direta entre o tema da escravização dos negros, as diferentes formas de resistência, o legado cultural e a realidade das comunidades quilombolas no Brasil. O ponto principal será demonstrar a importância dessas comunidades, hoje, como guardiãs vivas da herança cultural africana. Mostre a situação atual destas comunidades e seus desafios para sobreviver, destacando, por exemplo, como a luta pela terra é, na verdade, uma luta pela preservação de costumes, saberes e tradições que enriquecem a cultura brasileira, transformando o passado em um legado de resistência e identidade para o presente.

  1. Informações referentes à comunidade quilombola escolhida (dê preferência a uma comunidade localizada em seu Estado):

Apresente as seguintes informações: Estado; Munícipio; Nome da comunidade; População; Desafios enfrentados pela comunidade quilombola; como vivem (o que produzem; como se organizam; amparo governamental); Tradições, festas e/o lazer.

 

  1. Quais os objetivos de Aprendizagem:

Quais as competências e habilidades que você deseja atingir em seu aluno? O que você quer que ele aprenda com esta aula que você vai preparar? Apresente no mínimo 03 objetivos em forma de tópicos.

 

  1. Metodologia:

Como você vai utilizar o tema escolhido para estabelecer uma análise com a comunidade quilombola elencada.

Defina com clareza se vai iniciar a sua explicação com o tema ou com questionamentos relacionados a comunidade quilombola escolhida. É importante considerar que seu objetivo principal será apresentar discussões referentes à comunidade quilombola para que seus estudantes tenham conhecimento sobre a existência, os obstáculos enfrentados e a relevância destes grupos.

Recomenda-se organizar esta etapa em tópicos. Máximo de duas aulas de 50 minutos.

 

  1. Recursos materiais e tecnológicos utilizados:

Listar os recursos materiais (giz, lousa, livros, textos etc.) e/ou tecnológicos utilizados em seu plano de aula.

 

  1. Livro didático escolhido:

A partir do tema escolhido, procure no google um livro de História referente ao ano/série que o tema é discutido e coloque o link de acesso, o nome do autor do livro, o título da obra e o ano de publicação, conforme exemplo abaixo:

Link de acesso: https://issuu.com/editoraftd/docs/immp0000090083p240100208040_cara

Autor: Alfredo Boulos Júnior.

Título da obra:História Sociedade & Cidadania: 9º ano ensino fundamental, anos finais.

Ano de publicação: 2022.

  1. Características do material didático selecionado:

Enumere três pontos positivos do material escolhido (de acordo com o tema elencado). Considere, por exemplo, se o livro didático apresenta textos complementares sobre o assunto; linguagem acessível; imagens contextualizadas. Destaque três pontos negativos do material escolhido (de acordo com o tema elencado). Analise, por exemplo, se o livro possui erros interpretativos; ausência de imagens e/ou mapas.

 

  1. Conclusão:

Anexe a imagem criada no canva (durante o desenvolvimento da etapa 2) neste item.

 

ETAPA 2

Acesse a plataforma de desing gráfico gratuita https://www.canva.com/ e busque pelo modelo CAPA DE REVISTA VERTICAL ou FOLDER (PAISAGEM). Elabore uma arte em uma única página, de forma criativa e intuitiva apresentando a comunidade quilombola escolhida em seu plano de aula. Destaque características, dificuldades enfrentadas, curiosidades e/ou festividades da comunidade quilombola. Nesta composição artística, utilize imagens dos quilombolas, ou busque imagens semelhantes na internet sem direitos autorais que façam referência ao conteúdo organizado. Após a conclusão da Capa de Revista, salve seu projeto como imagem (JPG) e anexe no item 10 da Etapa 1.

 

 Orientações gerais:

- Para desenvolver esta atividade, você deverá utilizar o TEMPLATE que está disponível na pasta “Material da Disciplina”;

- Assista aos tutoriais explicativos disponíveis na Sala do Café (uma sobre a proposta do MAPA e o outro sobre o canva);

- Não se esqueça de que este é um trabalho acadêmico, assim, observe as Normas da ABNT. Todos os materiais utilizados na elaboração do MAPA devem ser devidamente referenciados; 

- Atenção: se identificado plágio (cópia indevida de textos pesquisados, ou cópia textual entre colegas) a atividade poderá ser zerada;

- Anexe o arquivo no campo de resposta da atividade MAPA, clicando sobre o botão selecionar arquivo;

- Após anexar o arquivo, certificar-se de que se trata do arquivo correto, clique no botão Responder e, posteriormente, em Finalizar Questionário (após "Finalizar o Questionário", não será possível reenviar a atividade ou realizar qualquer modificação no arquivo enviado);

- Tendo dúvidas, não deixe de encaminhá-las por meio do "Fale com o mediador".

Bom trabalho!

 

 

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